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Terapia em grupo
Tradicionalmente a Terapia Cognitivo-Comportamental é descrita e praticada no formato individual, mas em alguns quadros clínicos a utilizamos no formato grupal.
No caso de terapia em grupo com ansiosos utiliza-se, além das técnicas cognitivas e comportamentais, o treino de atenção e exposição ou feedback de vídeo e relaxamento.
TERAPIA COGNITIVA
A Terapia Cognitiva é uma das abordagens de psicoterapia que tem como alicerce básico a compreensão dos processos cognitivos e sua rede de significados. É uma terapia mais breve e focada, com sucesso no tratamento dos transtornos mentais.
A TC tem como objetivo levantar hipóteses gerais a respeito de como cada indivíduo constitui a sua realidade e analisar os padrões de pensamento gerados por crenças que, sendo inadequadas ou disfuncionais, podem vir a criar conflitos e sofrimento ao indivíduo.
A TC centra-se nos problemas que estão sendo apresentados pelo paciente no momento em que este procura a terapia, sendo que seu objetivo é ajudá-lo a aprender novas estratégias para atuar no ambiente de forma a promover mudanças necessárias.
A metodologia utilizada na terapia é de uma cooperação entre o terapeuta e o paciente de forma que as estratégias para a superação de problemas concretos são planejadas em conjunto (LIMA & WIELENSKA, 1993). As mudanças terapêuticas acontecem na medida em que ocorrem alterações nos modos disfuncionais de pensamento.
Terapia Cognitiva (TC) e Terapia Cognitiva Comportamental (TCC)
Os termos terapia cognitiva (TC) e o termo genérico terapia cognitivo-comportamental (TCC) são usados com frequência como sinônimos para descrever psicoterapias baseadas no modelo cognitivo. O termo TCC também é utilizado para um grupo de técnicas nas quais há uma combinação de uma abordagem cognitiva e de um conjunto de procedimentos comportamentais. A TCC é usada como um termo mais amplo que inclui tanto a TC padrão quanto combinações ateóricas de estratégias cognitivas e comportamentais (BECK, A.T., 2005, apud KNAPP; BECK, 2008).
PSICOTERAPIA COM CRIANÇAS
Na psicoterapia com crianças e adolescentes são utilizados jogos e brincadeiras terapêuticas que favorecem a aquisição de comportamentos sociais importantes, a melhora nas interações sociais, entre outros aspectos.
A literatura mostra que a Terapia Comportamental Infantil (TCI) firmou-se em 1960 como modelo psicoterápico e, desde então, o comportamento da criança passou a ser analisado funcionalmente em relação ao seu ambiente (familiar, escolar). Com a participação mais ativa da criança no processo terapêutico, os psicoterapeutas passaram a se apoiar também em estratégias lúdicas.
Segundo Silvares (2001), foi a partir da década de 1980 que as comunicações científicas sobre o brincar com a criança em terapia comportamental tiveram maior impacto no cenário científico.
Jogos, brinquedos, livros de histórias, desenhos, etc são considerados estratégias lúdicas na TCI e permitem que as crianças e adolescentes informem sobre seus sentimentos, descrevendo emoções, comportamentos e situações que mobilizam seu dia a dia. As brincadeiras dirigidas também permitem que elas aprendam respostas alternativas a seus comportamentos disfuncionais.
Além dos jogos e brincadeiras, o uso de técnicas como role-play, cartões de enfrentamento, baú das emoções, termômetro das emoções, etc, auxiliam nos conflitos e na resolução de problemas. Costuma-se trabalhar:
- a) inadaptação escolar;
b) problemas de relacionamento com professores ou colegas;
c) incapacidade de obedecer a regras e normas escolares;
d) problemas de aprendizagem;
e) instabilidade emocional (agressividade, isolamento, inibição, etc);
f) perturbações comportamentais;
g) problemas de relacionamento entre pais e filhos;
h) incapacidade ou dificuldade em obedecer a regras e limites;
i) dificuldades de interação social;
j) problemas afetivos e emocionais (lidar com perdas, ciúmes, frustrações, separações, medo, traumas, etc);
k) birras, agressividade, impulsividade, inquietude;
l) perturbações psicossomáticas (alergia, bronquite, dores de cabeça, constantes alterações gastrintestinais,etc);
m) outros.
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